Inaugurado no início dos anos sessenta por Alfonso Ramos, de Sanabrá, juntamente com a sua esposa Maxi, como um bar de bairro que servia alguns mariscos da Galiza e que o transformou num restaurante, La Castañal, onde ainda hoje dirigem o negócio. seus filhos, Alfonso e José Pedro, substituíram as toalhas de papel por toalhas de pano e deram maior embalagem ao estabelecimento.

Embora exista uma carta física, as recomendações do dia são cantadas em voz alta e é preciso estar atento. As empanadas são bastante finas, com xoubas, vieiras, bonito... O polvo à feira e os pimentos Padrón ou os croquetes de carabineros também fazem sucesso.

Entre os pratos “sérios” destacam-se as amêijoas, marinadas ou fritas, os camarões ou os perceves grandes e grossos. Também recomendado nesta temporada é o caranguejo de tamanho considerável e servido da maneira que mais gostamos, ou seja, sem molho.

Embora venham aqui para se fartar de frutos do mar, eles também têm bons peixes que, infelizmente, estão um pouco cozidos demais. Ainda assim, recomenda-se nesta temporada a lampreia ou a clássica pescada à galega, com batatas e nabos. Para os malucos que não gostam de peixe, oferecem carne galega e, de sobremesa, panquecas recheadas com creme ou queijo tetilla.

A carta de vinhos inclui todos os clássicos brancos galegos e os igualmente clássicos tintos de Rioja e Ribera.

Resenha de Rogelio Enriquez. Presidente da Academia de Gastronomia de Madrid