Café Gijón
Café Gijón
DESDE 1888 O último café literário de Madrid Quando em 1888 o asturiano Gurmensindo Gómez regressou de Cuba, instalou-se em Madrid, investindo o fruto do seu trabalho num café que inaugurou a 15 de maio como “Gran Café Gijón” em homenagem à sua cidade nativo
...Nem Gurmensindo imaginava que o seu café acabaria por ser considerado “o último café literário de Madrid”. Em sua sala falaram personalidades como Canalejas, Ramón y Cajal, Pérez Galdós, Romero de Torres, Ramón María del Valle-Inclán, Cossío, Cañabate, Gerardo Diego, Torrente Ballester, Sastre, Cela e uma infinidade de outros. Em 1914 vendeu o local ao barbeiro Benigno López Jabato, com três condições: o preço de 240 mil reais (mais de dez mil dólares), que não deixasse de ser café e que o nome não mudasse. Com a morte de Don Benigno López, a viúva Doña Encarnación Fernández assumiu o comando do negócio até à sua morte em 1970. Em 1997, Gijón passou para as mãos de Don Gregorio Escamilla Saceda e os seus filhos continuam a dirigir o Gran Café de Gijón.
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