A Fundação Mapfre, localizada no coração de Madri, inaugurou nesta terça-feira duas impressionantes exposições que prometem cativar os amantes da arte: 1924. Outros Surrealismos e Suave é a Noite, da artista japonesa Sakiko Nomura. Ambas as exposições, que estarão abertas ao público de quinta-feira, 6 de fevereiro, a 11 de maio , exploram diferentes aspectos do surrealismo e da criação artística contemporânea e podem ser apreciadas na sede da fundação, no Paseo de Recoletos, número 23.
A apresentação dessas exposições reuniu personalidades do mundo das artes, como a curadora de 1924. Outros Surrealismos , Estrella de Diego, o curador da exposição Sakiko Nomura, Enrique Juncosa, e a própria artista japonesa, que celebra sua primeira grande retrospectiva na Espanha com esta exposição. Também esteve presente Nadia Arroyo, Diretora de Cultura da Fundação Mapfre, que destacou a relevância de ambos os projetos no atual panorama cultural.
1924. Outros surrealismos: Uma viagem às raízes do surrealismo
A exposição 1924. Outros Surrealismos oferece uma viagem fascinante pela história do surrealismo, analisando diversas interpretações e abordagens do movimento além dos postulados de André Breton. Composta por 200 obras de artistas renomados, a exposição está estruturada em três blocos temáticos que abordam os grandes temas do surrealismo: sonho, desejo, automatismo psíquico, relações com a natureza e alquimia, entre outros.
Entre as peças mais notáveis estão “O Telefone Afrodisíaco” (1938) de Salvador Dalí, “Cachorro Ladrando para a Lua” (1926) de Joan Miró e “Guarda-Roupa Surrealista” (1941) de Marcel Jean. A exposição também reúne obras de artistas menos conhecidos do grande público, como Maruja Mallo, com seu óleo El maho/Pim Pam Pum (1926), ou criações de Nicolás de Lekuna, Amparo Segarra e José Alemany, que enriquecem a visão do surrealismo e sua evolução.
Suave é a Noite: a primeira grande retrospectiva de Sakiko Nomura na Espanha
Por outro lado, Tender is the Night oferece um olhar aprofundado sobre o trabalho de Sakiko Nomura, uma das artistas mais proeminentes da cena japonesa contemporânea. Esta é a primeira vez que sua obra é apresentada em uma retrospectiva dessa magnitude na Espanha, o que torna esta exposição um evento único para os amantes da arte contemporânea. A obra de Nomura, com seus elementos visuais delicados e poéticos, nos convida a refletir sobre a natureza, a intimidade e a passagem do tempo, fundindo técnicas tradicionais com uma sensibilidade típica da cultura japonesa contemporânea.
Uma dupla viagem pela história e pela vanguarda
Com a abertura destas duas exposições, a Fundação Mapfre reafirma seu compromisso com a divulgação das principais tendências artísticas internacionais, oferecendo ao público madrilenho uma oportunidade única de explorar tanto as raízes do surrealismo quanto a criatividade de uma das principais figuras da arte contemporânea japonesa. Ambas as exposições podem ser visitadas de segunda a domingo na sede da fundação, localizada no Paseo de Recoletos, número 23, em Madri.
Não perca esta oportunidade de mergulhar em uma jornada artística única, que abrange desde os primórdios do surrealismo até as propostas mais contemporâneas de um artista japonês que está conquistando o mundo das artes.