O seu nome refere-se a um episódio histórico ocorrido em 1109, quando o líder muçulmano Ali Ben Yusuf tentou reconquistar Madrid após a morte do rei Afonso VI, atacando a fortaleza desde a encosta junto ao rio. Ele e suas tropas parecem ter acampado no local onde hoje ocupam os jardins.

No século XVI, o rei Filipe II comprou os terrenos adjacentes ao Alcázar, tornando-os na zona de lazer da Corte de Madrid. Após o incêndio do Alcázar de Madrid em 1734, este terreno perdeu destaque em favor de outras zonas próximas do Palácio.

Foi no reinado de Isabel II que a construção dos Jardins foi empreendida por Narciso Pascual y Colomer (1844), de onde resta o traçado das principais avenidas retilíneas e as duas fontes que margeiam o eixo central: a de las Conchas , obra de Felipe de Castro e Manuel Álvarez (1775), do Palácio del Infante don Luis de Boadilla del Monte, e a dos Tritones, obra italiana do século XVI do jardim Isleta de Aranjuez, e colocada em frente da Grande Gruta ou estufa. Durante a Regência de María Cristina de Habsburgo, o parque foi totalmente reformado segundo o pseudoprojeto paisagístico de Ramón Oliva (1890).

Os terrenos do Campo del Moro não foram ajardinados anteriormente devido à impossibilidade de os ligar ao Palácio Real, situado a uma altitude muito superior. Esta posição elevada foi aproveitada para criar uma das melhores perspectivas de Madrid, a do Palácio Real por trás de uma grande tapeçaria verde marcada por fontes monumentais dentro de um grande e sombrio jardim romântico.

Os jardins dispõem de serviço de restaurante e sanitários públicos.

Fonte: Câmara Municipal de Madrid. Destino Madri

Aberto todos os dias (há áreas restritas a visitantes). Out - Ter: Seg - Dom: 10h00 - 18h00 Abr - Set: Seg - Dom: 10h00 - 20h00