Sapatos pendurados no teto O sapateiro José Pradillo y Pedraza, de Quintanar de la Orden, dedica-se à fabricação e venda de calçados em uma pequena loja chamada Calzados La Universal, no número 10 da Rua Magdalena, que antigamente era a casa de Cervantes. Nele, os sapatos ficavam pendurados no teto à vista dos clientes, que os escolhiam para que os funcionários pudessem descê-los com o auxílio de uma longa vara. Eram sapatos elegantes, de qualidade, para clientes de alto poder aquisitivo. Na década de 1930, Gonzalo Pradillo, filho mais novo do fundador, começou a desenhar e fabricar calçados e formas ortopédicas (alguns de seus modelos, o salto e a última GP, ainda hoje são comercializados).